segunda-feira, 10 de julho de 2017

APOCALIPSE — INTRODUÇÃO E AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS DA ÁSIA - SERMÃO 030 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 002



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O objetivo dessa série é apresentar os três primeiros capítulos do Livro do Apocalipse. Neles vamos encontrar uma REVELAÇÃO muito especial da pessoa de Jesus Cristo. Cremos que é disso que a Igreja dos nossos Dias precisa: Um encontro pessoal e profundo com o Senhor que diz de si mesmo: Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso. No Final de cada estudo o leitor encontrará os links para os estudos seguintes:

Texto: Apocalipse 3:14—22
Introdução.

A. Hoje queremos continuar com nossa exposição acerca da carta enviada pelo Senhor Jesus para a Igreja em Laodiceia.  
B. O material apresentado na carta enviada a Igreja em Laodiceia repete a fórmula que encontramos na Igreja em Sardes, no que diz respeito aos “elogios” de Cristo, os quais estão carregados de ironia:
Apocalipse 3:1 — Palavras ditas para a Igreja em Sardes:
Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.
Apocalipse 3:15—16 — Palavras ditas para a Igreja em Laodiceia:
15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente!
16 Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca.
C. A expressão “nem és quente nem frio”, foi moralizada — ou espiritualizada — até meados do século passado. Isso nos dá uma ideia da dimensão de quanto nós realmente nos afastamos de Deus e de Sua Palavra por séculos.
D. Por meio dessa moralização a expressão “nem és quente nem frio” foi “espiritualizada” e passou a representar o ato de ser quente ou frio, espiritualmente falando.
E. Nossa intenção hoje é, portanto, esclarecer com a maior precisão possível o verdadeiro significado dessa expressão.
NEM ÉS QUENTE NEM FRIO
I. Introdução a Apocalipse 3:14—16
A. A espiritualização da expressão “nem és quente nem frio”, causava uma grande dificuldade porque não conseguia explicar porque Jesus desejaria que a Igreja em Laodiceia fosse fria em vez de ser, pelo menos morna — algo que ele condena com os termos mais severos! É óbvio que o Senhor não deseja que os crentes sejam “frios” espiritualmente falando.
B. Em meados do século XX, com o aumento do desenvolvimento das expedições arqueológicas na região da Ásia Menor, alguns intérpretes da Bíblia chegaram ao entendimento que a metáfora desses versículos está relacionada com o abastecimento de água da cidade de Laodiceia.
C. Conforme mencionamos na mensagem passada existiam três cidades importantes localizadas no Vale do rio Lico:

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1. A primeira era Hierápolis que estava localizada cerca de 10 quilômetros ao norte de Laodicéia na parte mais elevada de uma das laterais do rio Lico.
B. Descendo a encosta onde Hierápolis estava localizada em direção a Laodiceia. havia uma gigantesca formação de rochas calcárias que quando inundadas pelas águas que brotam de grandes profundidades fazem as rochas calcarias fervilharem.  Essas formações calcárias formavam piscinas naturais onde a água podia atingir até 40 graus centígrados. Por esse motivo as mesmas eram muito procuradas por seus efeitos medicinais.
C. Dezesseis quilômetros abaixo, passando por Laodiceia e do outro lado do rio Lico estava a cidade de Colossos, conhecida por sua água potável, fresca e pura.

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Canalização que levava água de Hierápolis até Laodiceia.

D. Desse modo tanto Hierápolis quanto Colossos tinham muitas razões para serem apreciadas: A primeira por suas águas medicinais e a segunda por sua água fresca, único local onde tal água podia ser encontrada naquela região.  
II. O Problema de Laodiceia
A. A cidade de Laodiceia não tinha um sistema de água próprio.
B. A cidade foi fundada por sua posição estratégica, tanto comercial quanto militar, e não por oferecer alguma vantagem natural.
C. A água que servia a cidade de Laodiceia era canalizada das fontes de águas quentes de Denizli. Enquanto corria pela canalização a água não tinha tempo suficiente para esfriar chegando morna na cidade de Laodiceia.

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Fontes de águas quentes em Denizli.

D. Até os dias de hoje, as pessoas que moram por aquela localidade, recolhem a água e a colocam em potes de barro para que a mesma esfrie.
E. Outro problema que existia com essa água é que a mesma estava cheia de minerais que a tornavam, praticamente, imprópria para o consumo humano.
F. Nesse sentido, tal água representa as obras estéreis da Igreja em Laodiceia e não sua espiritualidade, mas se harmonizam melhor com o texto de abertura que estamos vendo, onde Jesus diz: “Conheço as tuas obras”.
G. Podemos, entretanto, admitir que não existe uma grande diferença entre as duas, pois as obras da Igreja em Laodiceia deixavam bem clara a esterilidade de sua espiritualidade.
III. O Juízo de Jesus Sobre a Cidade de Laodiceia
A. Diante disso tudo, Jesus profere as seguintes palavras devastadoras: Quem dera fosses frio ou quente!
B. A igreja em Laodiceia nunca deveria ter se igualado ao seu sistema de abastecimento de água: ou seja, assumir uma mornidão verdadeiramente desagradável.
C. A Igreja em Laodiceia deveria ser reconhecida pelo seu poder de acolher e recuperar as pessoas perdidas e sofredoras, como também faziam as águas em Hierápolis.
D. Por outro lado a Igreja em Laodiceia deveria ter um ministério refrescante e revigorante como as águas em Colossos.
E. Mas em lugar disso, Jesus lhes diz: és morno.
F. Em Outras palavras: a Igreja em Laodiceia não tinha obras e era, realmente, inútil para seu Senhor.
Conclusão:

A. Como está nossa vida? Somos úteis ao Senhor, ou somos como uma água morna e cheia de carbonato de cálcio, desagradável e enjoativa?

B. Não tenham dúvidas: se não mudarmos nosso comportamento e nossas atitudes básicas, o juízo de Deus irá nos alcançar. E não teremos ninguém para culpar senão a nós mesmos.

C. O bloco calcário em Hierápolis se levantava a 90 metros e se estendia por 1500 metros. Era um belo espetáculo, e muito apreciado da posição onde Laodiceia estava localizada.

D. E nós? Quando o Senhor olha para nós o que ele vê?

1. Ele vê uma comunidade cheia de pessoas amorosas? Uma comunidade curadora onde pecadores e pessoas feridas podem se chegar e encontrar acolhimento, respeito e verdadeiro amor?

2. Ele vê uma comunidade animada e revigorante, que é capaz de levantar o cansado, saciar a sede do sedento e confortar aqueles que precisam ser confortados?

3. Ou ele vê em nós uma comunidade que está pronta para revigorar pessoas abatidas e tristes ou até mesmo, desesperadas?

4. Ou será que Deus, quando olha para a nossa igreja, Ele apenas vê motivos para se entristecer, porque não temos nenhuma obra para apresentar e somos como uma água morna e enjoativa que lhe dá náuseas?

E. Minhas irmãs e meus irmãos, tomemos a decisão hoje ainda de, com a graça de Deus como nosso auxílio, termos nossas vidas transformadas em um grupo caloroso de uns para com os outros e também um grupo de pessoas animadas e prontas para socorrer uns aos outros e todos os necessitados.

OUTRAS MENSAGENS ACERCA DO APOCALIPSE: INTRODUÇÃO E CARTAS ÀS SETE IGREJAS
APOCALIPSE 1:1—20 — SERMÃO 001 — INTRODUÇÃO AO LIVRO DO APOCALIPSE
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APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 009 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 002
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APOCALIPSE 2:12—17 — SERMÃO 011 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM PÉRGAMO — PARTE 004
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APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 015 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 003
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 016 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 004
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 017 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 005
APOCALIPSE 2:18—29 — SERMÃO 018A/B — UMA CARTA PARA A IGREJA EM TIATIRA — PARTE 006A/B
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APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 020 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 002
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 021 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 003
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 022 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 004
APOCALIPSE 3:1—6 — SERMÃO 023 — UMA CARTA PARA A IGREJA EM SARDES— PARTE 005 — FINAL
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 024 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 001
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 025 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 002
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 026 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 003
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 027 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 004
APOCALIPSE 3:7—13 — SERMÃO 028 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM FILADÉLFIA — PARTE 005
APOCALIPSE 3:14—22 — SERMÃO 029 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 001
Apocalipse 3:14—22 — SERMÃO 030 – UMA CARTA PARA A IGREJA EM LAODICEIA — PARTE 002
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2017/07/apocalipse-introducao-e-as-cartas-as_10.html

Que Deus abençoe a todos.

Alexandros Meimaridis

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