domingo, 6 de abril de 2014

O SANTO GRAAL E A SUPERTIÇÃO DOS CATÓLICOS ROMANOS

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É possível que a melhor obra acerca do chamado “Santo Graal” seja a que foi escrita por Laurence Gardiner — O Cavaleiro Labhrán de São Germano — intitulada: Blodline of the Holy Graal[1] — ou Decendência de Sangue do Santo Graal.

Para Gardiner a invenção do chamado Graal como parte do misticismo envolvido na lenda de Artur e dos cavaleiros da Távola Redonda onde se atribuiu a um cálice qualquer a prerrogativa de ser o cálice utilizado pelo próprio Cristo durante a celebração da Última Ceia.

De fato, segundo Gardiner, essa invenção foi criada para desviar a atenção de uma outra lenda que ensina que Jesus não morreu na cruz, e que tendo sido retirado ainda com vida da mesma, foi levado para o sul da França onde junto com Maria Madalena produziu filhos e filhas que se tornaram os grandes monarcas d Europeus até os dias de hoje. Ele chega, inclusive, a alistar essas genealogias. É impressionante, mas tudo não passa de invenção. O objetivo dessa inveção de descendentes de Cristo não passa de um excelente golpe de meros mortais para dominarem sobre seus povos. Quanta estupidez!

Estupidez semelhante é essa que faz com que “historiadores” associados com a Igreja Católica Romana, vez por outra apontem algum cálice como sendo o tal do “Graal”. A notícia que reproduzimos abaixo foi publicada pelo site do UOL.

Segue a notícia original do UOL:  

Igreja esconde relíquia, após historiadores afirmarem que é o Santo Graal

Do UOL, em São Paulo

Cesar Manso/AFP

Conhecido como o cálice da Infanta Dona Urraca, filha do rei espanhol Fernando 1o., a relíquia da Basílica de San Isidoro, em León, é apontada por historiadores como sendo o Santo Graal.

Conhecido como o cálice da Infanta Dona Urraca, filha do rei espanhol Fernando 1o., a relíquia da Basílica de San Isidoro, em León, é apontada por historiadores como sendo o Santo Graal.

Os curadores da Basílica de San Isidoro, na cidade de León, na Espanha, foram obrigados a retirar uma relíquia que estava em exibição pública, após historiadores afirmarem que se tratava do Santo Graal. Multidões de fieis e curiosos correram para a igreja e, diante da possibilidade de um tumulto, a direção decidiu esconder o objeto histórico.

O número de visitantes cresceu repentinamente na basílica depois que dois historiadores publicaram um livro dizendo que a taça, adornado com pedras, era na verdade o mítico cálice que Jesus Cristo teria usado durante a última ceia.

Segundo a diretora do museu da Basílica de San Isidoro, Raquel Jaén, o cálice foi retirado de exibição nesta última sexta-feira (28), enquanto os curadores procuravam por um espaço maior para sua exibição.

"Ele ficava em uma sala pequena, onde não era possível admirá-lo inteiramente", afirmou a diretora do museu.

Feita em ágata, ouro e ônix, adornada com pedras preciosas, a relíquia é formada por dois cálices, um deles voltado para cima e outro para baixo.

 Conhecido como o cálice da Infanta Dona Urraca, filha do rei espanhol Fernando 1o., a relíquia da Basílica de San Isidoro, em León, é apontada por historiadores como sendo o Santo Graal
Historicamente, a peça é conhecida como o cálice da Infanta Doña Urraca, filha de Fernando 1º, rei de León de 1037 a 1065.

Os dois historiadores, a especialista em história medieval Margarita Torres e historiador de arte José Manuel Ortega del Rio, identificaram a taça como sendo o Santo Graal em seu livro, Reis do Graal, publicado na semana passada.

Eles afirmam que dois pergaminhos egípcios encontrados em 2011 na Universidade de al-Azhar, no Cairo,  os colocaram na pista para a investigação que durou três anos.

Os estudos teriam levado a dupla a identificar a parte superior do cálice da princesa, feito em ágata, como o Santo Graal, uma das relíquias mais procuradas da Cristandade.

O cálice teria sido dado ao rei Fernando 1º como uma oferta de paz por parte do emir de um reino muçulmano que estaria em território espanhol, segundo Torres.

Na Europa, há mais de 200 objetos apontados como sendo o Santo Graal. Os pesquisadores admitem que essa não é a primeira vez que historiadores apontam uma taça como sendo a relíquia de Cristo, mas afirmam que, em seu livro, eles rebatem muitas teorias e comprovam historicamente a origem do cálice.

O material original do UOL poderá ser visto por meio desse link aqui:


É interessante notar que os próprios “historiadores” admitem que existem mais de 200 cálices que se acredita serem o “verdadeiro”. Além disso eles apenas afirmam que conseguiram provar apenas a história de como o cálice foi doado por um emir de um reino muçulmano que estaria em território espanhol para Fernando I. Mas dessa doação até Cristo ter usado um objeto tão caro na última ceia vai uma distância muito grande. Logo Jesus que celebrou a Última Ceia num cenáculo emprestado e que afirmava não possuir nem uma pedra onde pudesse reclinar sua cabeça.

Que deus abençoe a todos e nos livre sempre de superstições tolas como essas que a igreja católica, conforme o artigo, já se prepara para faturar em cima, colocando o tal do “Graal” numa sala maior que possa acomodar um número maior de visitantes, os quais, evidentemente, terão que comprar um ingresso para ver de perto, tão “fantasiosa” relíquia.



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Alexandros Meimaridis


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[1] Gardiner, Laurence. Bloodline of the Holy Grail. Barnes & Noble Books, New York, 1996.

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