quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

2 Coríntios 5:9—14 — As Pressões da Responsabilidade – Parte 1 —Sermão # 8



Sermões na Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios

Introdução.

A. Esta passagem está repleta de sólidas verdades. 
B. Na mensagem anterior falamos das considerações de Paulo acerca de envelhecer. 
C. Na mente de Paulo os pensamentos acerca de envelhecer estão ligados à: 
1. Morte ou partir desta vida. 
2. O julgamento que teremos que enfrentar. 
3. A responsabilidade que pesa sobre nós. 
D. Como mencionamos antes nesta epístola o apóstolo nos permite compreender melhor suas considerações mais íntimas. 
E. Paulo entende a responsabilidade cristã no serviço a Cristo de três maneiras. A primeira que iremos ver hoje é:

A Responsabilidade para com o Senhor


I. A Certeza que Paulo tem de que Terá que Prestar Contas à Deus. 

A. 2 Coríntios 5:9 ...nos esforçamos para lhe sermos agradáveis. 
B. 2 Coríntios 5:11 ... somos cabalmente conhecidos por Deus. 
C. 2 Coríntios 5:16 ... a ninguém conhecemos segundo a carne i.e. de modo superficial.
Estes versos nos ensinam que a certeza que Paulo tinha com respeito à sua responsabilidade diante de Deus era algo bem presente em sua mente todo o tempo. O texto também nos mostra que Paulo tinha duas coisas em seus pensamentos referentes a estes fatos: 
D. A motivação por trás de suas atitudes. 
1. O primeiro motivo nos é revelado em 2 Coríntios 5:11: o temor do Senhor! O que não é o temor do Senhor? E o que é o temor do Senhor? 
a. Em primeiro lugar o temor do Senhor não se refere ao medo daquilo que Deus pode fazer conosco. A Bíblia é bem clara, pois em Salmos 103:10 diz: Não nos trata segundo os nossos pecados, nem nos retribui consoante as nossas iniquidades. 
b. Em segundo lugar o temor do Senhor se refere ao medo daquilo que Deus poderia sofrer em função das falhas cometidas por Paulo. Representa o medo de ofender, magoar ou desapontar a Deus. Em outras passagens o apóstolo Paulo fala acerca de: 
Efésios 4:30 - E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. 

1 Tessalonicenses 5:19 - Não apagueis o Espírito. 

c. É o profundo amor de Deus por nós que deve nos mover na direção do verdadeiro temor do Senhor. Deus nos tem profundo amor e como tal Ele deseja sempre o melhor para nós. O problema é que nós só entendemos o melhor para nós de forma egoísta. Não entendemos que o melhor para nós é fazer a vontade de Deus; é fazer tudo para a glória de Deus; fazer tudo para que Deus seja louvado, agradecido, engrandecido e exaltado. Deus deseja para nós: 
i. Que sejamos bem sucedidos em sua obra. Jesus considerava a obra de Deus tão mais importante que a própria comida: Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra — João 4:34. 
ii. Que possamos expandir Seu reino alcançando outras pessoas. Jesus disse: Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor — João 10:16. 
iii. Deus deseja nos conduzir à maturidade que é o mesmo que dizer que Deus deseja nos fazer réplicas exatas do Senhor Jesus. Paulo nos diz em Efésios 4:13 — Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo.
E. O segundo motivo nos é revelado em 2 Coríntios 5:14: o amor de Cristo. 
Note que Paulo não diz “o meu amor” e sim o amor de Cristo! 
1. Paulo diz que o amor de Cristo é tão imenso que nos constrange. 
2. O mesmo amor que levou Jesus a se entregar a nosso favor na cruz do Calvário é o amor que conduz Paulo, de forma quase irresistível, a servir a Deus. 
3. O amor de Cristo é o amor que faz com que nos empenhemos em promover a glória de Deus e nos faz priorizar com grande cuidado o bem estar do nosso próximo. É o único amor que pode curar completamente nosso egoísmo. 
4. O apóstolo Paulo nos diz que: E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações, sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado — Romanos 5:3—5. 
5. A qualidade deste amor nos faz completamente indiferentes aos nossos próprios interesses e nos envolve completamente nos interesses dos outros. 

II. O Momento pelo Qual Paulo Aguardava – 2 Coríntios 5:10. 
A. Paulo aguardava com expectativa o encontro com o Senhor. Este não é um encontro para ser temido e sim para ser ansiosamente aguardado. 
B. Paulo afirma que não há nada para se temer quando vivemos em plena consciência de que toda nossa vida está exposta diante do Senhor. Todos os nossos motivos, todas as nossas ambições, todos os sucessos bem como todas nossas miseráveis falhas e pecados — 2 Coríntios 5:11. 
C. O risco que corremos existe quando vivemos uma vida apenas de aparências — 2 Coríntios 5:12. 
D. Paulo sabia que seus detratores não julgavam de acordo com a verdade e sim de acordo com as aparências. Este tipo de julgamento não tem absolutamente nenhum valor. O julgamento que tem valor é o de Deus porque Deus vê nossos corações e sabe nossos motivos. 
E. Paulo esperava que aqueles que sabiam a verdade pudessem se levantar e defendê-lo contra aqueles que julgavam superficialmente, pelas aparências somente.
F. Independente de qualquer coisa, entretanto, a única preocupação do apóstolo Paulo dizia respeito a Deus!
G. Nossa avaliação na eternidade será baseada exclusivamente na verdade e nada além da verdade como Deus a vê!
Conclusão.
1. Temos que ser cheios do temor do Senhor. Não do medo daquilo que Deus pode nos fazer e sim do verdadeiro temor do Senhor. De não entristecermos o Espírito Santo; de não apagarmos o Espírito Santo. Cheios do temor que nos conduz no crescimento à imagem do próprio Senhor Jesus. Quando amadurecemos não somos mais “como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” — Efésios 4:14.
 
2. Que possamos ser cheios do verdadeiro amor de Deus. Amor derramado em nossos corações pelo Espírito Santo de Deus. Amor como o de Jesus, que nos constrange! Que possamos cumprir, com a graça de Deus, nossa responsabilidade de amar a Deus sobre todas as coisas e amar nosso próximo como amamos a nós mesmos.

3. Precisamos viver vidas verdadeiras: Porque nada podemos contra a verdade, senão em favor da própria verdade — 2 Coríntios 13:8. Seremos julgados pela verdade como Deus a vê e não pelas aparências humanas.

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001 — A Escola do Sofrimento – 2 Coríntios 2:1—11
002 — Os Críticos do Apóstolo Paulo — 2 Coríntios 1:12 — 2:11
003 — Como Paulo Entendia o Ministério Cristão — 2 Coríntios 2:12 — 3:3
004 — A Confiança que Paulo Tinha em Sua Mensagem— 2 Coríntios 3:4—18 — Parte 1
005 — A Confiança que Paulo Tinha em Sua Mensagem— 2 Coríntios 4:1—6 — parte 2
006 — Batalhas e Bênçãos — 2 Coríntios 4:7—15
007 — Crescendo Apesar de Estar Envelhecendo — 2 Coríntios 4:16—5:9
008 — As Pressões da Responsabilidade — Parte 1 — 2 Coríntios 5:9—14
http://ograndedialogo.blogspot.com.br/2013/12/2-corintios-5914-as-pressoes-da.html

Grande Abraço e que Deus possa abençoar a todos.
 Alexandros Meimaridis
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